quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Fuga e Passional


Deixa que eu procure noutros o que só há em ti para que te ame mais ainda...E para que sintas mais ainda...E para que sintas mais amado...

Deixe que encontre tua ausência no corpo de outros homens.

Ó!Meu doce cavaleiro idolatrado...

Bem sabes que fujo em vão!Não queiras impedir minhas fugas inúteis se hei de voltar de novo e sempre ao teu amor...

Porque infundados receios se os outros não poderão me ofertar o que só há em ti em teus braços...

_se os outros não possuem as emoções do nosso encontro e o nosso passado, e as nossas ânsias, e os nossos projetos, nem as carícias e os beijos dos nossos instantes mais secretos...

Bem sabes que voltarei!...Que eu morreria de tristeza se te pudesse se soubesse que não me esperavas e que já não existias, _se o porto da tua vida, do mapa de meu destino desaparecesse...

Bem sabes que voltarei.A certeza de que não te encontrarei nunca em outros homens.

Há de fazer com que volte sempre de toda viagem, como o navio cansado de roteiros estranho alegre ao ver a amiga e insubstituível paisagem...

Não tentes impedir minha partida, que eu recearia mesmo ser impossível, na imobilidade das águas, se encheria de algas o casco do veleiro e suas velas morreriam de uma tristeza invencível de um profundo torpor...

Não tentes impedir que eu vá, que eu morreria com o nosso amor...



"Jardim Iluminado"


1 comentários:

Norma Villares disse...

O que amarra no relacionamente é o apego.
Rico esse sei texto.
Um grande abraço

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